TRIBUTAÇÃO nos Fundos Imobiliários: É hora de vender?

Veja agora sobre a tributação nos fundos imobiliários!
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Olá investidores! Sejam bem-vindos ao canal Investidor Qualificado! É um prazer ter você aqui! Este vídeo trata de um tema que eu estava esperando para ter mais notícias concretas pra trazer aqui, mas devido à grande procura, resolvi trazer esse rápido vídeo com a minha opinião sobre a tributação dos proventos nos fundos imobiliários.

No dia 25 de junho, o ministro da Economia, Paulo Guedes, entregou a proposta da reforma tributária na Câmara dos Deputados. Que, inicialmente traz o seguinte:

Quanto à renda fixa, o projeto quer acabar com aquela tabela regressiva de imposto de renda, e estabelecer uma alíquota única de 15%, o que não deixa de ser benéfico, já que para se chegar à 15%, o investidor deve esperar 2 anos, de acordo com a tabela.

Já quanto aos fundos imobiliários, a reforma quer acabar com a isenção sobre os rendimentos pagos a pessoas físicas a partir de 2022.

Vamos ver como é atualmente, e como a proposta busca mudar:

Atualmente, se você vender uma cota de um fundo imobiliário com lucro, você deverá pagar 20% de imposto de renda sobre esse lucro.

Com a reforma, essa alíquota cai para 15%.

Mas o que vem incomodando mais os cotistas é o fato de que o projeto também busca tributar os proventos distribuídos para pessoa física, em 15%.

Interessante observar que a reforma não traz tributação para CRIs e CRAs, continuando isentos, até então.

O objetivo do governo é simplificar a tributação dos investimentos, de forma que busca unificar a alíquota em 15%, para fundos DI, fundos multimercados, fundos de ações e fundos imobiliários.

Mas em relação aos fundos imobiliários, será que ainda vale a pena investir neles?

Devemos observar que o mercado precifica bem os ativos. Por exemplo, no caso desse projeto de lei que tributa em 15% os proventos, o mercado poderia promover uma queda de 15% nos fii’s, com o objetivo de equalizar essa diminuição de rentabilidade e fazer com que o retorno sobre o capital investido seja equivalente.

Mas vemos que os fiis não caíram 15%, pois como sabemos, isso ainda é um projeto de lei, e pode, inclusive, nem ser aprovada, ou ser aprovada de forma diferente do apresentado, então, primeiramente vamos manter a calma.

Outro ponto importante é sobre a tributação de CRIs, pois, como eu falei, segundo o projeto, os certificados de recebíveis imobiliários continuam isentos, assim como as LCIs. Isso causa uma certa lacuna e demonstra a dificuldade que é tributar fundos imobiliários, pois se os CRIs continuam isentos, o investidor pode optar por investir neles diretamente para fugir da tributação nos fiis de papeis, por exemplo.

Se o motivo que fez você investir em fundos imobiliários foi exclusivamente o recebimento da renda mensal, então talvez seja bom ficar de olho nesse projeto, pois se ele realmente passar no congresso dessa forma, talvez os fiis fiquem menos interessantes para você, caso encontre outro investimento que pague mais e que ofereça o risco equivalente.

Geralmente, os ativos que se comparam aos fiis são os investimentos de longo prazo indexados à inflação, do tesouro direto, como o tesouro IPCA + 2035 e IPCA + 2045. Geralmente os fiis pagam mais, por terem mais risco.

Mas se você tem o objetivo de longo prazo, de criar uma carteira previdenciária para o futuro, acredito que essa tributação não trará grandes impactos na sua carteira, pois, como eu falei anteriormente, o mercado precifica tudo, e no longo prazo, a suposta queda experimentada será reajustada e diluída no seu patrimônio, de forma que com os aportes constantes e a própria correção embutida na cota, você terá retorno positivo.

Nos resta agora acompanhar e ver se essa proposta vai ser aprovada da forma que está.

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Obrigado e até a próxima.

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