A pobreza na Argentina alcançou seu nível mais alto desde a crise financeira de 2001. No primeiro semestre de 2024, 52,9% da população vive com menos do que o mínimo necessário, um aumento alarmante em relação aos 41,7% registrados no final de 2023. Essa realidade, segundo o porta-voz presidencial Manuel Adorni, é resultado do populismo que afetou o país por anos.
Com uma inflação anual que chega a 237%, o governo de Javier Milei implementa uma “terapia de choque” para tentar estabilizar a economia. A inflação mensal diminuiu para cerca de 4%, mas ainda está muito acima da meta de 18% prevista até dezembro de 2025. A Argentina enfrenta sua sexta recessão em uma década, mas há sinais de recuperação, como o crescimento salarial que supera a inflação nos últimos três meses.
Mas, a resistência às políticas de austeridade do governo pode ameaçar essa recuperação. Protestos violentos surgiram após o veto de Milei a um projeto que aumentaria os gastos com aposentadorias, e universidades públicas preveem uma greve devido ao congelamento orçamentário.
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