A polêmica em torno do anúncio do CEO da Meta, Mark Zuckerberg, continua. Nesta terça, 7 de janeiro, ele anunciou o fim do programa de checagem de fatos nos Estados Unidos, que será substituído por um sistema de “Notas da Comunidade”, semelhante ao utilizado pela plataforma X. Aqui no Brasil, o vice-líder do governo na Câmara, deputado Alencar Santana, do PT de São Paulo, disse que vai propor um convite à Meta para explicar suas recentes mudanças nas plataformas.
O deputado expressou sua preocupação em uma rede social, afirmando que a Meta está “abraçando o conceito de liberdade de expressão defendido pela extrema-direita” e que isso pode resultar em um aumento na difusão de teorias da conspiração e discursos de ódio. Ele considera essa mudança um retrocesso em direitos humanos e um sinal de alerta para a sociedade. Zuckerberg, por sua vez, defendeu que a nova abordagem delega aos usuários a responsabilidade de verificar o conteúdo postado, e criticou o que chamou de “cortes secretas” na América Latina e alertou que a Europa está “institucionalizando a censura”.
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