Mais de 20 mulheres acusaram o falecido bilionário egípcio Mohamed al- Fayed, ex-dono da famosa loja Harrods, de abuso sexual, com relatos de que ele teria criado um ambiente tóxico e abusivo dentro da loja de luxo em Londres.
Segundo as vítimas, Al-Fayed, que morreu no ano passado, usava seu poder para assediar e abusar de funcionárias por mais de 25 anos. As acusações incluem estupro, tentativa de estupro e abuso sexual. Há também relatos de que ele obrigava secretárias e assistentes particulares a fazerem exames de colo de útero e ovários, considerados invasivos.
Advogados que representam as vítimas revelaram que 37 mulheres já estão envolvidas no caso, e esse número pode crescer.
A Harrods, agora sob nova gestão, emitiu um pedido de desculpas público, afirmando estar chocada com as revelações e reconhecendo que falhou em proteger as vítimas durante o tempo em que Al Fayed foi proprietário.
Mohamed era pai de de Dodi Al-Fayed, empresário que morreu no mesmo acidente automobilístico que matou a princesa Diana, em 1997.
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