Investir em Fundos Imobiliários ou Comprar Imóveis? Qual é o MELHOR investimento?

Porque investir em Fundos Imobiliários ao invés de comprar um apartamento ou terreno que sei que vai valorizar? Essa pode ser uma dúvida ao se deparar com esse tipo de ativo. Para isso, separei as 7 principais diferenças entre esses dois ativos.

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Qualidade dos Imóveis e dos Inquilinos
Quando falamos de fundos imobiliários pensamos nos fundos que investem em imóveis de alto padrão e alto valor agregado, que um investidor pessoa física pode não ter acesso em virtude de valores financeiros.
Além da questão da qualidade dos imóveis, o fator “inquilino” também tem bastante peso. Quando compramos um apartamento, precisamos nos preocupar em alugar o ativo para uma pessoa justa, honesta e que irá honrar com o pagamento. No caso dos imóveis dos Fundos Imobiliários, os inquilinos, na sua grande maioria, são empresas, muitas delas de grande porte. Um exemplo prático são os fundos do segmento logístico, que possuem a Magazine Luiza (MGLU3) ou a Via Varejo (VVAR3) como inquilinas.

Investimento Inicial
O investimento em imóveis possui uma barreira de entrada para muitos investidores, que é o capital inicial exigido. Essa barreira é extinta quando temos os Fundos Imobiliários como alternativa, visto que o investimento mínimo para esse ativo é de apenas uma cota, onde o valor pode variar de 10 a 1000 reais, dependendo do fundo.

Burocracia
Você provavelmente sabe que existe toda uma burocracia por trás da compra de um imóvel. Por mais que pareça simples, ainda é preciso passar escritura, cuidar de toda a papelada, etc.
Já em relação aos fundos imobiliários, toda burocracia envolvida está sob responsabilidade do time de administradores contratados pelo fundo. Para o investidor, basta ter conta em uma corretora para que possa comprar ou vender as cotas do seu interesse, via Home Broker, e com apenas alguns cliques realizar a operação.

Liquidez
Mais uma grande diferença dos Fundos Imobiliários está na alta liquidez deste tipo de investimento. Ao realizar a venda de suas cotas na bolsa, o dinheiro irá cair na conta corrente da corretora em 2 dias úteis (D+2) e a partir disso poderá ser feito o pedido de transferência para sua conta bancária. Já no caso dos imóveis, a liquidez é um pouco mais complexa. Existe o processo de vendas do imóvel, que pode durar muito mais que o planejado.

Reinvestimento
Esse é, de longe, o principal ponto de diferença entre investir em imóveis diretamente do que comprar cotas de Fundos Imobiliários. A união dos juros compostos com o fator tempo é a combinação perfeita para o sucesso do investidor.
Ao receber o aluguel de um apartamento não seria possível realizar o reinvestimento no mesmo para receber mais no mês seguinte. Resumindo, caso compre uma geladeira nova ou um fogão novo (tipo de investimento no imóvel), não será possível cobrar mais caro do aluguel logo no próximo mês.
Pensando na ótica dos Fundos Imobiliários, ao receber os rendimentos mensais, é possível comprar novas cotas, ou seja, o reinvestir no fundo ou até mesmo adquirir novas cotas de outros FIIs. Ao fazer isso, logo no próximo mês o “aluguel” será maior, tornando o crescimento do patrimônio algo exponencial.

Custos
Ao vender um imóvel uma parte fica com o corretor que intermediou o negócio para você, sendo esta a comissão da operação. Além disso, é cobrado uma taxa de 15% sobre o lucro na operação devido ao Imposto de Renda. Fora isso existem algumas outras taxas cobradas pelas corretoras imobiliárias que variam de uma para outra.
Com os fundos imobiliários existe a cobrança da taxa de corretagem pelas corretoras de valores, sendo que boa parte delas já zerou esta taxa. Além disso, quando há a venda das cotas e existe lucro, é necessário pagar 20% sobre o lucro obtido como Imposto de Renda.

Riscos
O risco existente em ambas as classes está relacionado ao setor como um todo, seja pela desvalorização do imóvel ou pela inadimplência do inquilino. Porém existe um fator fundamental para um Fundo Imobiliário se destacar em relação aos imóveis que é sua diversificação interna, ou seja, a quantidade de ativos que compõem o patrimônio do fundo. Por natureza, quanto maior a diversificação menor o risco envolvido.

Resumo
00:00 – Se Inscreva no Canal!
01:04 – O que é um Fundo Imobiliário (FII)
02:05 – Qualidade dos Imóveis e Inquilinos
03:48 – Investimento Inicial (Barreira de Entrada)
05:05 – Burocracia na Compra e Venda
05:50 – Liquidez dos FIIs e dos Imóveis
07:06 – Reinvestimento dos Alugueis
08:41 – Custos (Taxas e Impostos)
11:18 – Riscos e Diversificação

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Procuro te ensinar educação financeira de um jeito simples e fácil de entender, sem te enrolar com termos difíceis ou com palavras complicadas.

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