O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, derrubou o sigilo do relatório da Polícia Federal sobre o inquérito que investiga a suposta tentativa de golpe de Estado no Brasil, em 2022, no fim do governo do então presidente Jair Bolsonaro, do PL, após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições daquele ano.
Em sua decisão, Moraes confirma a manutenção do sigilo sobre a delação premiada feita pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. No mesmo despacho, o magistrado também determina o envio do documento da PF à Procuradoria-Geral da República, órgão máximo do Ministério Público Federal, que terá um prazo de 15 dias a partir de agora para decidir se apresentará uma denúncia contra os envolvidos, arquivará o processo ou solicitará novas diligências antes de tomar uma posição. Essa etapa deve ser concluída até meados de dezembro, pouco antes do início do período de recesso do Poder Judiciário, no dia 20. O Bolsonaro foi indiciado pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de estado e organização criminosa.
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