Hamas adia soltura de reféns e ameaça retomar guerra

O Hamas adiou indefinidamente a libertação de reféns israelenses que estava prevista para o próximo fim de semana. A decisão foi justificada pelo grupo como uma resposta a supostas violações do acordo de cessar-fogo por parte de Israel, que teria falhado em permitir o retorno de civis palestinos ao norte da Faixa de Gaza e realizado bombardeios durante a trégua.

O governo israelense, por sua vez, afirmou que apenas bombardeou veículos em áreas não permitidas e que permitiu o retorno de palestinos. Após o anúncio do Hamas, o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, declarou que as Forças Armadas estão em alerta máximo e começaram a reforçar as áreas ao redor da Faixa de Gaza. O adiamento da libertação dos reféns ameaça a continuidade do acordo de trégua de seis semanas, que já passou por momentos de tensão.
O Hamas havia se comprometido a libertar 33 reféns em troca de 2 mil prisioneiros palestinos, mas a situação agora se torna incerta, com o grupo exigindo o fim da guerra e a retirada total das forças israelenses antes de liberar os reféns restantes. As negociações para a segunda fase do acordo também estão em risco, complicando ainda mais a dinâmica entre as partes.

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