O mercado de Fundos Imobiliários tem enfrentado desafios com a recente alta da Selic. Enquanto o setor de galpões logísticos e lajes corporativas se mantém resiliente, a elevação das taxas de juros pode impactar negativamente as cotações das carteiras, mesmo com vacâncias em níveis mínimos.
Para investidores, a volatilidade de curto prazo pode ser uma oportunidade de entrada, mas é importante avaliar o impacto da política monetária no longo prazo, principalmente em fundos expostos a shopping centers e setores mais sensíveis ao crédito. Para o Itaú BBA, o início do aperto monetário tende a ofuscar o operacional dos fundos imobiliários – que, de forma geral, se mantém positivo.
No curto prazo, Jefferson Honório, sócio da Brio Investimentos, acredita que os FIIs de recebíveis – que investem em títulos de renda fixa indexados ao IPCA ou à taxa do CDI – devem performar melhor, principalmente com bons projetos e garantias sólidas. Já para os FIIs de tijolo – que investem diretamente em imóveis – é mais difícil antecipar inversões de ciclo, por isso a importância de uma estratégia de longo prazo.
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