Avião da Voepass tinha autorização para não gravar dados da caixa-preta

O avião da Voepass que caiu em Vinhedo, na última sexta-feira, enfrentou condições meteorológicas extremas, com temperaturas entre -45°C e -60°graus Celsius.
Durante oito minutos e 42 segundos, o ATR-72 teve que reduzir a velocidade ao atravessar nuvens carregadas, o que pode ter causado supercongelamento da água ao redor da aeronave.
O meteorologista Humberto Barbosa destacou que a combinação de uma nuvem de fumaça das queimadas na Amazônia e uma frente fria contribuiu para a situação. Uma outra informação é que a ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil – deu uma licença de 18 meses para que a Voepass deixasse de gravar oito informações na caixa-preta do ATR 72-500 envolvido no acidente. Segundo a agência, a aeronave foi certificada por uma autoridade europeia, que determina uma quantidade menor de parâmetros. Para a Anac, a falta de registro não interfere na operação da aeronave. Mas reconhece que eles poderiam auxiliar na investigação de acidentes.

Outras informações
Avião da Voepass que caiu em Vinhedo enfrentou temperaturas de -60ºC (infomoney.com.br)

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