As taxas do Tesouro Direto continuaram subindo nesta quinta-feira, com destaque para os papéis atrelados à inflação, que se aproximam de 7% ao ano. O título de 2029 apresenta uma taxa de 6,84%, enquanto o de 2035 chega a 6,76%. O título de 2045 agora paga 6,72% ao ano. Todos estão nos maiores patamares de 2024.
Essa pressão nas taxas é impulsionada por um cenário pessimista em relação às contas públicas e à inflação, que voltou a subir, conforme a divulgação do IPCA-15. Além disso, o FMI projetou um aumento significativo da dívida pública brasileira em relação ao PIB durante o governo Lula 3, o que gera ceticismo sobre a implementação de cortes de gastos.
No cenário internacional, a alta do dólar também influencia as taxas, especialmente com as especulações sobre uma possível volta de Donald Trump à presidência dos EUA.
No site do InfoMoney tem uma reportagem completa com a opinião de especialistas e destaques para vários títulos do Tesouro Direto.
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